CELEBRAÇÃO PARA DIÁCONOS E MINISTROS LEIGOS

TRIDUO PASCAL

Diácono Sérgio Ferreira de Almeida

 

SABADO SANTO

 

Solene início da Vigília ou Celebração da Luz

 

Começar a vigília fora do local da celebração, ao ar livre em torno de uma fogueira. Enquanto as pessoas vão chegando, os cantores entoam músicas conhecidas da comunidade.

 

- Acolhida

        Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

Nesta noite santa em que Jesus passou da morte à vida, somos convidados para uma vigília de oração e de festa em honra do Senhor.

Celebraremos nas seguintes intenções: (se houverem)... e por todas as intenções que cada um de nós trouxe no seu coração.

 

Comentário Inicial

 

COM – Como vivemos até agora a Paixão e Morte de Jesus? Nesta noite, queremos celebrar a Ressurreição de Jesus, que se torna o Senhor do Universo pela sua vitória sobre a morte. Nossa vigília terá início com a Bênção do Fogo, luz que ilumina e nos faz ver, - sinal de Cristo que é a verdadeira Luz do Mundo.

         Cada vez que, entrando na Igreja, virmos o CÍRIO PASCAL aceso solenemente ou de modo mais simples, como velas junto do altar, lembremo-nos do Cristo Ressuscitado.

        Nesta noite, a luz renasce para guiar os nossos passos. Quando estivermos atravessando as lutas da vida e até mesmo a morte, lembremo- nos da vitória de Cristo e reanimemos nossa esperança. Ele está vivo e permanece vencedor do pecado através dos séculos.

        - Cristo é o CÍRIO PASCAL a nos transmitir a Luz da Fé.

        - É a ÁGUA BATISMAL a nos lavar dos pecados.

        - É o PÃO a fortalecer nossas vidas.

 

Saudação

 

C – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão do espírito Santo, estejam conosco.

 

T – Bendito seja Deus...

 

C – Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.

 

Bênção do fogo e preparação do Círio

(DIA DO SENHOR – Guia para as celebrações das comunidades, ciclo Pascal pg 207. Marcelo Guimarães e Penha Carpanedo)

 

C – Ó Deus do universo, energia original, fonte de todo calor e de toda luz, adorado com os mais diversos nomes e celebrado sob as mais diferentes formas, sejas bendito por este fogo novo.

Que esta festa da páscoa acenda em nossa humanidade a luz de Jesus Cristo.

Que o seu clarão resplandeça nas noites do teu povo e aponte um novo horizonte de libertação para toda a humanidade.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

Terminada a bênção do fogo, alguém traz o círio e a pessoa que coordena grava uma cruz com um estilete, depois traça no alto da cruz a letra A, embaixo a letra Z, e, entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano em curso, da seguinte maneira:

 

- CRISTO, ONTEM E HOJE - (faz a incisão na haste vertical)

- PRINCÍPIO E FIM – (faz a incisão na haste horizontal)

- ALFA – (faz a incisão na letra Alfa no alto da haste vertical)

- E ÔMEGA – (faz a incisão na letra Omega embaixo da haste vertical)

- A ELE O TEMPO - (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo superior da cruz)

- E A ETERNIDADE – (faz a incisão do segundo algarismo do ano no ângulo superior direito)

- A GLÓRIA E O PODER – (faz a incisão do terceiro algarismo no ângulo esquerdo inferior)

 

- PELOS SÉCULOS SEM FIM – (faz a incisão do quarto algarismo no ângulo direito inferior)

 

O coordenador(a) acende o círio com o fogo novo, dizendo:

 

C – A luz do Cristo que ressuscita resplandecente, dissipe as trevas do nosso coração e da nossa mente

 

Depois convida a assembléia:

 

C – Irmãos e irmãs, acendamos nossas velas na luz do Cristo ressuscitado.

 

E no círio, acendem-se as velas da assembléia.

 

 

Procissão da Luz

 

COM – Como o povo no deserto guiado por uma coluna luminosa, vamos nós também em caminhada, conduzidos pelo círio pascal, imagem do Cristo, luz da humanidade. Cristo glorioso quer repartir a sua vida conosco e com todos os seus irmãos, pessoas humanas. Ele vai fazer de cada um dos seus seguidores, luzes novas no mundo das trevas do pecado.

        As velas que se acendem têm o seu brilho próprio, sem tirar nada da luz dos outros. Saibamos iluminar os outros sem nos apagar nem querer apagar nada do clarão de nossos irmãos. A Fé se transmite, e ilumina o caminho dos outros. A fé se expande de pessoa a pessoa e brilhará no meio das trevas, fazendo verem o caminho da Ressurreição e da Salvação.

 

O Coordenador toma o Círio aceso, símbolo de Jesus Cristo, e o ergue por algum tempo, cantando:

 

C - Eis a Luz. Eis a luz de Cristo!

 

T – Demos graças, demos graças, demos graças a Deus. (bis)

 

Todos se dirigem para a igreja, precedidos pelo coordenador com o Círio. À porta da igreja, o coordenador, parando e erguendo o Círio, canta de novo:

 

C - Eis a Luz. Eis a luz de Cristo!

 

T – Demos graças, demos graças, demos graças a Deus. (bis)

 

O Coordenador, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e canta pela terceira vez:

 

C - Eis a Luz. Eis a luz de Cristo!

 

T – Demos graças, demos graças, demos graças a Deus. (bis)

       

AS VELAS DO ALTAR FICAM APAGADAS ATÉ O CANTO DO GLÓRIA.

             

            Chegando ao altar, o coordenador coloca o círio no candelabro junto ao ambão e vai para a sua cadeira. Estando toda a assembléia em pé e com velas acesas, um cantor(a) vai ao ambão e proclama a páscoa.

 

Proclamação da Páscoa

Nas celebrações coordenadas por ministros leigos deve-se omitir os versos grifados, próprios para os ministros ordenados. (Cf. MR pag 274)

 

Exulte o céu, e os Anjos triunfantes,

mensageiros de Deus, desçam cantando;

façam soar trombetas fulgurantes,

a vitória de um Rei anunciando.

Alegre-se também a terra amiga,

que em meio a tantas luzes resplandece;

e, vendo dissipar-se a treva antiga

ao sol do eterno Rei brilha e se aquece.

 

Que a mãe Igreja alegre-se igualmente,

erguendo as velas deste fogo novo,

e escutem, reboando de repente,

o Aleluia cantado pelo povo.

 

E vós, que estais aqui, irmãos queridos,

em torno desta chama reluzente,

erguei os corações, e assim unidos

invoquemos a Deus onipotente.

 

Ele, que por seus dons nada reclama,

quis que entre os seus levitas me encontrasse:

para cantar a glória desta chama,

de sua luz um raio me traspasse!

 

V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está o meio de nós.

V. Corações ao alto.

R. O nosso coração está em Deus.

V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

R. É nosso dever e nossa salvação.

 

Sim, verdadeiramente é bom e justo

cantar ao Pai de todo o coração,

e celebrar seu Filho, Jesus Cristo,

tornado para nós um novo Adão.

 

Foi ele quem pagou do outro a culpa,

quando por nós à morte se entregou:

para apagar o antigo documento

na cruz todo o seu sangue derramou.

 

Pois eis agora a Páscoa, nossa festa,

em que o real Cordeiro se imolou:

marcando nossas portas, nossas almas,

com seu divino sangue nos salvou.

 

Esta é, Senhor, a noite em que do Egito

retirastes os filhos de Israel,

transpondo o mar Vermelho a pé enxuto,

rumo à terra onde correm leite e mel.

 

Ó noite em que a coluna luminosa

as trevas do pecado dissipou,

e aos que crêem no Cristo em toda a terra

em novo povo eleito congregou!

Ó noite em que Jesus rompeu o inferno,

ao ressurgir da morte vencedor:

de que nos valeria ter nascido,

se não nos resgatasse em seu amor?

 

Ó Deus, quão estupenda caridade

vemos no vosso gesto fulgurar:

não hesitais em dar o próprio Filho,

para a culpa dos servos resgatar.

 

Ó pecado de Adão indispensável,

pois o Cristo o dissolve em seu amor;

ó culpa tão feliz que há merecido

a graça de um tão grande Redentor!

 

Pois esta noite lava todo crime,

liberta o pecador dos seus grilhões,

dissipa o ódio e dobra os poderosos,

enche de luz e paz os corações.

 

Ó noite de alegria verdadeira,

que prostra o Faraó e ergue os hebreus,

que une de novo ao céu a terra inteira,

pondo na treva humana a luz de Deus.

 

Na graça desta noite o vosso povo

acende um sacrifício de louvor;

acolhei, ó Pai santo, o fogo novo:

não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.

 

Cera virgem de abelha generosa

ao Cristo ressurgido trouxe a luz:

eis de novo a coluna luminosa,

que o vosso povo para o céu conduz.

 

O círio que acendeu as nossas velas

possa esta noite toda fulgurar;

misture sua luz à das estrelas,

cintile quando o dia despontar.

 

Que ele possa agradar-vos como o Filho,

que triunfou da morte e vence o mal:

Deus, que a todos acende no seu brilho,

E um dia voltará, sol triunfal. Amém.

 

- Após a proclamação da Páscoa, apagam-se as velas e Acendem-se então todas as luzes da igreja

 

 

Liturgia da Palavra

 

C – Caríssimos irmãos e irmãs, tendo iniciado solenemente esta Vigília, escutemos no recolhimento desta noite, a Palavra de Deus. Vejamos como Ele salvou outrora o seu povo e nestes últimos tempos enviou seu Filho como redentor.

        Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude a Salvação inaugurada na Páscoa.

       

Primeira leitura: Gn 1,1-26; 2,1

 

- Salmo responsorial – Sl 103

 

Refrão: Enviai o vosso Espírito Senhor,

            E da terra toda a face renovai.

 

Oração

 

C - Oremos: Deus eterno e todo-poderoso, que dispondes de modo admirável todas as vossas obras, dai aos que foram resgatados pelo vosso Filho a graça de compreender que o sacrifício do Cristo nossa Páscoa, na plenitude dos tempos, ultrapassa em grandeza a criação do mundo realizada no princípio. Por Cristo, nosso Senhor.

T – Amém.

 

Segunda leitura: Ex 14,15-15,1

 

- Salmo responsorial – Ex 15,1-5.17-18

(Cântico de Moisés)

 

Refrão: Cantemos ao Senhor, que fez brilhar a sua glória.

 

Oração

C – Ó Deus das promessas, tiraste teu povo do Egito e o conduziste à terra da tua aliança.

Faze que toda a humanidade experimente a força amorosa do teu coração que sempre se manifesta atento aos nossos clamores e nos chama a ultrapassar as barreiras que nos separam da tua bênção.  Por Cristo, nosso Senhor.

T – Amém.

 

Terceira leitura: Ez 36,16-17a. 18-28

 

- Salmo responsorial – dos Sl 41 e 42

 

Refrão: A Minha alma tem sede do Deus vivo.

 

 

 

Oração

 

C – Oremos: Ó Deus, para celebrarmos o Mistério da Páscoa, vós nos instruís com o Antigo e o Novo testamento. Fazei-nos compreender a vossa misericórdia, para que, recebendo os bens que nos dais hoje, esperemos firmemente os que hão de vir. Por N.S.J.C., vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

T: Amém.

 

Hino de Louvor

 

- Acendem-se as velas do altar

- Tocam-se os sinos e a imagem do Cristo Ressuscitado deve ser colocada em lugar de destaque.

 

Oração Coleta

 

C – Oremos: Ó Deus, que iluminais esta noite Santa com a Glória da Ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o Espírito Filial, para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo o coração. Por N.S.J.C., vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. 

 

T – Amém.

 

Quarta leitura: Rm 6,3-11

 

- Pedido do aleluia

 

Uma criança da comunidade dirige-se a quem coordena e diz:

 

Criança: N... durante 40 dias não cantamos o aleluia. Manda cantar agora, para nós, este canto de alegria e de festa.

 

C – Aclamemos irmãos e irmãs, o santo evangelho.

 

- Salmo responsorial: Sl 117

 

Refrão: Aleluia, aleluia, aleluia

 

O salmista entoa solenemente o aleluia que todos repetem. Em seguida o salmista canta o salmo ao qual o povo responde com o Aleluia

 

- Ao Evangelho não se levam velas, mas só o incenso (se for o caso) - o Círio substitui as velas

 

Evangelho: - Ano A – Mt 28,1-10/

 Ano B – Mc 16,1-8/ Ano C – Lc 24,1-12

 

Homilia

 

Bênção da água para aspersão do povo (Missal pg 287)

 

C – Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne renovar-nos, para que permaneçamos fiéis ao espírito que recebemos.

 

Todos rezam em silêncio. O(a) coordenador(a) prossegue de mãos unidas

 

C - Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e nesta noite santa em que celebramos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar esta água. Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede. Por ela os profetas anunciaram a vossa aliança, que era vosso desejo concluir com a humanidade. Por ela, finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora. Que esta água seja para nós uma recordação do nosso batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.

T – Amém.

 

Renovação das promessas do Batismo

 

C – Irmãos e irmãs, esta água nos lembra o nosso batismo. Quem é batizado morre e ressuscita com Cristo. Morre para o pecado e vive uma vida nova, seguindo o evangelho de Jesus. Por isso, terminado os exercícios da quaresma, renovemos as promessas do nosso batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica.

 

- silêncio

 

C – para viver a liberdade dos filhos e filhas de Deus, vocês prometem lutar contra a escravidão do pecado e toda forma de opressão?

T – Prometo

 

C – Para viver como irmãos e construir a unidade, vocês prometem lutar contra todo egoísmo, injustiça e exploração?

T – Prometo

 

C – Para seguir a Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, vocês prometem lutar contra as ilusões deste mundo e as tentações do maligno?

T – Prometo.

Ato de fé

 

C – Vocês crêem em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?

T – Creio.

 

C – Vocês crêem em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?

T – Creio

 

C – Vocês crêem no espírito santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?

T – Creio.

 

C – O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor.

T – Amém.

 

- O coordenador asperge a assembléia com a água benta, enquanto todos cantam: Banhados em Cristo ou Eu vi, eu vi, vi foi água a manar, ou outro canto batismal conhecido.

 

Preces dos Fiéis

 

C – Irmãos e irmãs, na luz do Cristo ressuscitado, e animados na Fé Batismal, elevemos ao Pai as nossas preces comunitárias, dizendo após cada invocação: -

- Senhor, nós vos bendizemos

 

1. Porque nos chamastes para fazer parte do vosso povo...

        - Senhor, nós vos bendizemos.

 

2. Pelas famílias que levam seus filhos à Pia Batismal e tornam o lar a primeira escola da vida e da fé...

 

3. Pela solidariedade que cresce entre as famílias de nossa comunidade, sinal da Fé em Cristo Ressuscitado...

 

4. Pela graça do Batismo que nos deu o dom e a alegria da Fé para participarmos dessa comunidade...

 

C – Ó Pai, no dia da ressurreição do vosso Filho, confirmai a nossa fé e a nossa esperança na vida mais forte que a morte; fazei com que não nos deixemos vencer pela tristeza e pelo medo, mas colaboremos para construir um mundo novo convosco e com vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.

 

T – Amém.

 

Momento de Louvor

- Terminada as preces, quem coordena convida a assembléia para o louvor:

 

C – Demos graças a Deus, por esta noite santa em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Que motivos temos para dar graças a Deus nesta noite?

- eu dou graças a Deus por esta comunidade aqui reunida.

 

- as pessoas falam... quem coordena prossegue:

 

C – O Senhor esteja com vocês.

T – Ele está no meio de nós.

 

C – Demos graças ao Senhor, nosso Deus

T – E nosso dever e nossa salvação.

 

- Para nós é um prazer / bendizer-te ó Senhor,

celebrar o teu amor / por Jesus teu bem-querer! (bis)

 

- Te louvamos, ó senhor,/ pela nossa humana história,

que revela tua glória,/ teu poder libertador. (bis)

 

- Pois é Ele a nossa páscoa,/ o Cordeiro imolado,

por quem fomos libertados / para a vida que não passa! (bis)

 

-- Transbordando de alegria / toda a nossa louvação.

Viva a nova criação / vida nova, plena vida. (bis)

 

- Teu Espírito congregue / tudo quanto está disperso;

tua Igreja em vida e verso ;/ o teu reino manifeste! (bis)

 

- Bem unidos a Jesus,/ um só corpo nós seremos,

nossa vida oferecemos,/ como ele fez na cruz! (bis)

 

- Finalmente a nossa boca,/ inspirada por teu Filho,

e seguindo o seu ensino,/ o teu santo nome invoca: (bis)

 

Pai nosso... pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

 

Ajoelhados

 

- O Mesc traz o cibório do sacrário para o altar. Onde for costume, os coroinhas tocam a sineta.

 

Em pé

 

Canto: O pão da vida

O pão da vida, a comunhão

nos une a Cristo e aos irmãos.

E nos ensina a abrir as mãos

para partir, repartir o pão (bis)

 

Coordenador – Assim disse Jesus: “Eu sou a Luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.”

Irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com nossos irmãos(ãs) que neste momento, tomam parte da celebração eucarística, memorial vivo da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento. Portanto, felizes, os convidados para a ceia do Senhor.

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

 

T: Senhor...

 

C – Que o Corpo de Cristo nos guarde para a vida eterna. Amém.

 

 - Após a comunhão, guardar uns momentos de silêncio

 

Oração

 

C – Ó Deus, alimentados pela páscoa do Senhor, voltamos com o coração renovado de esperança. Dá-nos a força do teu Espírito, para sermos testemunhas da vida que vence o pranto e a morte. Por Cristo Jesus, nosso Senhor.

T – Amém.

 

Despedida

 

Rito do Leite e Mel

(Dia do Senhor, ciclo Pascal pg 234)

 

- são trazidos potes com leite e mel, misturados.

 

C – O Senhor esteja com vocês.

T – Ele está no meio de nós.

 

C – Ó Pai, pela celebração desta nova páscoa de Jesus, faze-nos participar do teu reino e da tua herança. Sejas bendito por este leite e mel, sinais da tua promessa. Tomando-os nesta noite santa, possamos experimentar sempre a tua doçura e o teu carinho. Por Cristo, nosso Senhor.

T – Amém.

 

- Enquanto se distribuem o leite e o mel, pode-se cantar: O povo de Deus no deserto andava.

 

Bênção

C – O Deus da vida que ressuscitou Jesus dos mortos, nos ressuscite desde já para uma vida nova.

Em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo. Amém.

 

C – Irmãos(ãs) saudemos-nos com alegria dizendo com confiança: O Senhor ressuscitou realmente. Aleluia.