24º DOMINGO COMUM B (16/09/12)

 

(DIA DO SENHOR)

Domingo do Messias sofredor. Contemplando a presença do Senhor ressuscitado em nossa caminhada, renovamos a nossa profissão de fé e recebemos o anúncio de sua paixão.

Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que se manifesta na experiência de sofrimento de nossos irmãos e irmãs.

 

(MISSAL DA ASSEMBLEIA CRISTÃ)

Uma vez curada a cegueira de seu coração, o discípulo, refletindo sobre a manifestação de Jesus, pode compreender que ele é o Messias; mas não pode anunciá-lo antes que lhe seja revelado o sentido que Jesus dá à sua messianidade e antes de mostrar-se disposto a aceitar as consequências disso em sua vida. O Messias, conforme a clara revelação de Jesus deve sofrer. As circunstâncias históricas o exigem: Israel o repeliu e Jesus abandonou Israel. Para ele e para os seus resta apenas o caminho da cruz.

 

A morte não foi para Cristo um simples epílogo de sua vida, mas parte integrante de sua missão. Jesus não sofreu a morte, mas enfrentou-a voluntariamente e por amor. Este caminho consciente para a paixão caracterizou cada passo de sua vida e pôs fim a ela. Agora, renovando a sua paixão-morte-ressurreição, nós fazemos memória de tudo o que Jesus fez.

 

(REVISTA DE LITURGIA, SETEMBRO/OUTUBRO 2012)

Jesus anuncia a esperança na vitória sobre o sofrimento e a morte através da fidelidade ao Pai e seu projeto de salvação. A trajetória e o destino do Mestre continuam na comunidade dos discípulos e discípulas, que vivem com radicalidade o compromisso evangélico.

 

No centro da celebração eucarística anunciamos a morte, proclamamos sua ressurreição e confiantes, esperamos sua vinda. Reunidos e unidos, fazemos o memorial da entrega de Jesus ao Pai, que fez dele pela ressurreição fonte de vida para todos os que assumem, como própria, a tarefa de serem, hoje, “servos do Senhor”.

 

(CNBB – ROTEIRO PARA CELEBRAÇÕES, tempo comum 2000)

Cada domingo é a Páscoa do Senhor que celebramos, e nele celebramos a nossa Páscoa. Associamos ao mistério da morte e ressurreição do Senhor, o mistério das mortes e ressurreições vividas por nós e por tantos irmãos, no dia-a-dia, e das mais diferentes maneiras.

Lembramo-nos especialmente neste domingo de tantos mártires, de ontem e de hoje, que entregaram sua vida; não tiveram medo de “perder a vida” por causa de Jesus e de seu evangelho.

 

(LITURGIA DIÁRIA, SETEMBRO 2012)

A liturgia nos convida a dar nosso testemunho a respeito de quem é Jesus. Ele quer ouvir o que pensamos e dizemos dele. Não bastam as respostas dos outros; cabe a cada um dar a sua resposta pessoal por meio de uma fé viva e operante. Queremos seguir nosso mestre na fidelidade e empenhar a vida pela causa do evangelho.

 

Quem é Jesus para nós? Ele é mais que um simples profeta sofredor. A exemplo de Pedro, reconheçamos que Jesus é o Messias, o filho amado e querido de Deus, de quem aprendemos a viver de forma autêntica a nossa fé.

 

 

Jesus anuncia a esperança na vitória sobre o sofrimento e a morte através da fidelidade ao Pai e seu projeto de salvação. Contemplando a presença do Senhor ressuscitado em nossa caminhada, renovamos a nossa profissão de fé; recebemos o anúncio de sua paixão e somos questionados: Afinal, quem é Jesus para nós?  Pedro respondeu corretamente, mas não estava preparado para as consequências. Não basta saber quem é Jesus, é preciso comprometer-se com ele e com seu projeto.

 

Preces:

 

PR - A cruz de Cristo é escândalo e loucura para quem raciocina segundo os homens; é salvação e prova suprema de amor para quem raciocina segundo Deus. Apresentemos confiantes nossas preces a Deus em comunhão com todos os cristãos que buscam compreender o mistério da cruz e se comprometer com Cristo sofredor. Digamos com fé: Sede Senhor, nossa força e salvação.

 

1. Senhor, fortalecei a vossa Igreja para que só se glorie de Cristo crucificado, força e sabedoria de Deus e o siga no caminho do sofrimento que salva. Rezemos.

 

2. Senhor, há muitos irmãos e irmãs que sofrem hoje as doenças e enfermidades do nosso tempo. Fortalecei-os para que abracem a cruz como Cristo e vivam seus sofrimentos como prolongamentos de sua paixão. Rezemos.

 

3. Senhor, nossos missionários e evangelizadores continuam incompreendidos e perseguidos porque anunciam a boa nova do reino. Amparai esses nossos profetas modernos e fortalecei-os para que não desanimem de sua missão. Rezemos.

 

4. Senhor, vosso Filho espera de nós uma resposta. Ajuda-nos a reconhecê-lo como Pedro, comprometendo-nos com o seu projeto. Rezemos.

 

PR – Concedei, ó Deus todo-poderoso, que todos os vossos filhos saibam associar os seus sofrimentos à paixão de Cristo e jamais desanimem desta vida. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.